O Democratas decidiu nesta segunda-feira (7) que não fará parte do próximo governo de Mário Hildebrandt (Podemos), nem indicará cargos de confiança na prefeitura de Blumenau. A posição foi tomada pelo diretório municipal da legenda, que há uma semana disputou o segundo turno das eleições para prefeito com João Paulo Kleinübing.

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Foi uma votação apertada. O placar final, de 6 a 4 em defesa de uma postura de “fiscalização”, acabou expondo a falta de unidade dentro da sigla. Nem todos os integrantes ficaram satisfeitos com a deliberação nem como a Executiva do partido conduziu o processo.

O presidente municipal do DEM, Walfredo Balistieri, sustenta que o resultado da eleição sinalizou que o partido deve atuar como fiscalizador do novo governo. Ele fala em “coerência”, já que a sociedade apoiou outro projeto nas urnas. Perguntado pela coluna se isso significa estar na oposição, ele despistou:

— É apoiar aquilo que é bom, cobrar o que foi proposto e criticar o que está de forma errada.

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A decisão, inicialmente, coloca em xeque pelo menos três nomes do atual primeiro escalão, hoje filiados ao DEM: Moris Kohl (Desenvolvimento Econômico), Rodrigo Jansen (Controladoria-Geral) e Carlos Olimpio Menestrina (Defesa Civil).

São quadros que, em princípio, estão mais alinhados ao prefeito do que ao partido. Por isso, não seria surpresa se, caso sigam no governo na segunda gestão de Hildebrandt, peçam desfiliação partidária, já que quem descumprir a decisão da Executiva pode sofrer punições previstas no estatuto da sigla.

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