A Agência Intermunicipal de Regulação do Médio Vale do Itajaí (Agir) está finalizando uma nova revisão do contrato de concessão do serviço de transporte coletivo de Blumenau. A análise mais aprofundada sobre os termos do vínculo firmado entre prefeitura e Blumob ocorre a cada três anos, conforme determinado no edital da licitação – a operação teve início em 2017. A coluna apurou que uma decisão será publicada nos próximos dias.

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Esta revisão periódica é diferente do simples reajuste tarifário anual, que costuma levar em conta apenas a variação da inflação sobre os custos do sistema – folha de pagamento, combustível, manutenção dos ônibus, entre outros itens. Neste caso, são considerados todos os valores lançados pela empresa na proposta comercial apresentada em licitação. O objetivo é manter o equilíbrio econômico do contrato.

Atualmente a chamada tarifa técnica, valor da passagem considerado ideal para pagar os custos do transporte coletivo, está em R$ 6,80. Mas na prática os passageiros pagam menos ao cruzar a catraca – R$ 5,30 no cartão e R$ 6 em dinheiro – porque a prefeitura banca a diferença, destinando um subsídio anual para a operação na casa dos R$ 30 milhões.

A pauta da revisão periódica já está no radar da prefeitura e será discutida em reuniões internas. É quase certo que esta nova revisão resultará em um aumento na tarifa de ônibus, dado o aumento de custos principalmente com salários e óleo diesel. O tamanho desse aumento, no entanto, é o que ainda está sendo discutido. Apesar da análise e de eventuais recomendações da Agir, a palavra final é da prefeitura.

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A previsão é que o novo valor da tarifa passe a valer em 1º de dezembro, seguindo o padrão de anos anteriores.

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