A TranspoBrasil mudou o nome de batismo. Em movimento que marca um novo posicionamento institucional, passa a se chamar Lincros. A empresa nasceu em 2012 em Blumenau e desenvolve um software que controla operações logísticas de diferentes segmentos de negócio, de indústrias a distribuidores. Tem foco na área do transporte, mas vai além disso, gerenciando desde a movimentação de caminhões até a escolha do modal de escoamento, definição de rotas e a entrega e pagamento da mercadoria.
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A marca original, diz Gilson Chequeto, um dos sócios do negócio, já não estava mais alinhada com a proposta da empresa – dava a ideia de que a atuação era restrita à área do transporte e somente dentro do país. O “Brasil” saiu do nome justamente porque uma das metas é abrir novas frentes no exterior. O primeiro passo é fazer com que as soluções hoje implementadas em unidades brasileiras de clientes multinacionais migrem para plantas de fora. O alvo inicial são operações na América Latina.
Com 80 funcionários e uma carteira de 80 clientes ativos, entre eles gigantes como Fiat, Embraco, Azul e Karsten, a Lincros faturou R$ 6 milhões em 2018. Até março será concluído um segundo aporte de recursos, fruto de rodada de investimento, na empresa, de R$ 4 milhões. O objetivo é dar capilaridade para triplicar as receitas neste ano. Meta mais ousada ainda é alcançar R$ 100 milhões em faturamento até 2025, atendendo 3 mil clientes.
Há espaço de sobra para avançar, avalia Chequeto. Só na área industrial, ele diz que existem 20 mil potenciais clientes no Brasil. Uma das estratégias de expansão é credenciar parceiros comerciais e criar uma rede de canais responsáveis pela implantação do software nos clientes. A base do negócio, com isso, ficaria 100% focada em desenvolvimento.
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