Primeiro hotel-boutique de Blumenau, o Villa do Vale fechou as portas, mas apenas temporariamente. O empreendimento já estava parado desde o decreto do governo de Santa Catarina que suspendeu, entre outras atividades, a rede hoteleira por causa do novo coronavírus. Como o cenário é de incertezas no setor de turismo e não há perspectivas de que a economia reaja tão cedo, os sócios estão usando o momento para tirar do papel um plano de expansão que já vinha sendo desenhado.

Continua depois da publicidade

Em site especial, saiba tudo sobre o novo coronavírus

Hoje o Villa do Vale tem 17 suítes de luxo, e a ideia é aumentar de tamanho. O empresário Diego Filipe Tulio, que administra o hotel junto da esposa Juliana Souza Tulio, diz que a quantidade de novos quartos ainda está sendo definida no projeto, mas adiantou à coluna que serão pelo menos 10 novas acomodações com banheiras amplas – um pedido comum entre a clientela. O casal já é dono de um terreno ao lado do empreendimento, que possibilitará a expansão. Detalhes do investimento ainda não serão divulgados.

A expectativa é começar a obra o quanto antes e reabrir ao menos uma parte do Villa do Vale ainda em 2020. Os 30 colaboradores do hotel foram desligados para terem direito ao seguro-desemprego, uma garantia financeira em tempos difíceis. Tulio, no entanto, já sinalizou que quer recontratá-los quando o empreendimento reabrir. E planeja novas admissões com a ampliação do número de suítes.

Segundo o empresário, março vinha caminhando para se tornar o melhor mês da história do Villa do Vale, que foi inaugurado em agosto de 2018. O hotel inclusive vinha se destacando em rankings do TripAdvisor, sendo considerado um dos melhores do Brasil. A pandemia do novo coronavírus, porém, mudou o cenário e forçou a antecipação dos planos.

Continua depois da publicidade

— A gente analisou e viu que não teria como o turismo, que é um dos ramos mais afetados, se sustentar nos próximos meses diante desse cenário de incertezas. Como a gente já ia ficar fechado, havia um sonho no papel que chegou o momento de concretizar — conta Tulio.