A Furb articula junto ao Conselho Estadual de Educação a autorização para que formandos dos cursos de medicina, enfermagem, farmácia e fisioterapia possam atuar em unidades básicas de saúde, de pronto-atendimento e na rede hospitalar enquanto durar a situação de emergência provocada pelo Covid-19, o novo coronavírus. O trabalho contaria como estágio curricular obrigatório.
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A possibilidade foi aberta a partir de uma portaria publicada nesta sexta-feira (20) pelo Ministério da Educação que autoriza estudantes dos dois últimos anos de medicina e do último ano de enfermagem, farmácia e fisioterapia a atuarem, sob supervisão, em locais determinados pelo Ministério da Saúde. A colaboração dos alunos “é de caráter relevante e deverá ser considerada na pontuação para ingresso nos cursos de residência”, segundo o documento.
A portaria vale para instituições do sistema federal de ensino. Por responder ao Conselho Estadual de Saúde, a Furb busca autorização para replicar o modelo. As tratativas estão sendo conduzidas pelo vice-reitor João Gurgel, que também é professor do mestrado em Saúde Coletiva da universidade.
Pelo interesse social envolvido, Gurgel acredita que não haverá empecilhos. Mas a Furb ainda depende desse aval para montar qualquer tipo de cronograma – quantos alunos trabalhariam e exatamente em quais funções, por exemplo. A reitora Márcia Sardá Espíndola diz que há vários estudantes querendo colaborar e ansiosos para estar na linha de frente no combate à pandemia.
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A Furb já colocou à disposição as suas estruturas do hospital universitário, no bairro Fortaleza Alta, e de atendimento móvel. Laboratórios da universidade também estão estudando a produção de álcool gel.