A FIP, também conhecida como Feira da Moda em Brusque, reúne lojistas dos ramos têxtil e de confecção em um centro comercial às margens da Rodovia Antônio Heil. É um tipo de empreendimento que ainda não está autorizado pelo governo de Santa Catarina a abrir as portas. A direção, no entanto, encontrou um "jeitinho" para retomar as atividades: instalou tendas no estacionamento para que os comerciantes vendam seus produtos ao ar livre – o que caracterizaria comércio de rua, liberado pelo Estado.

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O atendimento ao público começará às 10h30min desta terça-feira (14), segundo a gestora comercial Monique Dorow. Ao todo, foram instaladas 63 tendas. Não é espaço suficiente para abrigar todos os lojistas da FIP – são cerca de 230. Garantiu um lugar, diz Monique, quem respondeu primeiro a uma consulta encaminhada pela direção. Há uma fila pequena de espera e é provável que haja algum esquema de rodízio.

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O tenente-coronel Otávio Manoel Ferreira Filho, comandante do 18º Batalhão da Polícia Militar de Brusque, contou à coluna que foi informado ainda no domingo sobre a medida — é a PM quem fiscaliza o cumprimento das regras impostas pelo governo. Ele entende que a “estratégia” adotada pela FIP não descumpre as determinações do Estado de manter fechados shoppings, centros e galerias comerciais porque as barracas estão voltadas para a rua.

— O comércio de rua está liberado e, usando equipamentos de proteção individual e não havendo aglomeração de pessoas, não vejo nada que impeça – avalia.

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Segundo Monique, o protocolo de saúde foi reforçado. Os lojistas vão usar máscaras no atendimento e fornecer álcool gel aos consumidores. Também não há provadores de roupa disponíveis, uma determinação imposta pelo governo para que o comércio de rua pudesse reabrir.

— Ficar parado é complicado, porque as contas não param de vir e ninguém está vendendo – justifica a gestora comercial da FIP.