Uma confusão atrasou em pouco mais de meia hora o início da audiência pública convocada pela Câmara de Vereadores de Blumenau na noite desta quarta-feira (16) para discutir o chamado passaporte sanitário e a exigência de vacinação.

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Manifestantes contrários às medidas lotaram o plenário da Casa. Sem cadeira para todos, muita gente teve que ficar do lado de fora.

Houve pressão para que as portas fossem abertas. A vereadora Silmara Silva Miguel (PSD), proponente da discussão, precisou intervir e apelar para acalmar os ânimos dos mais exaltados.

— Eu não posso ser irresponsável de colocar a vida de vocês em risco — disse, referindo-se à capacidade de lotação do espaço.

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Uma caixa de som foi providenciada para que o restante pudesse acompanhar do lado de fora a audiência, que também está sendo transmitida pelas redes sociais da Câmara.

Apesar de ser um espaço para o contraditório, a audiência ouvirá em sua maioria médicos e políticos contrários ao chamado passaporte da vacina. Uma das poucas exceções será o médico sanitarista Mário Kato, que disputou as últimas eleições municipais pelo PC do B. Ele foi vaiado pela maior parte do público ao ter o nome anunciado no protocolo. Outros nomes favoráveis foram convidados, mas declinaram.

Prevista para começar às 19h, a audiência só teve início por volta das 19h30min.

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