Com 70% dos espaços vendidos, o condomínio empresarial Navepark, em Navegantes, já se prepara para dobrar de tamanho. As obras da segunda etapa do empreendimento, que contará com mais 66 galpões, devem começar entre março e abril de 2024, estima Thiago Cabral, presidente da Embralot, uma das empresas responsáveis pelo projeto. A incorporação, diz o executivo, deve ser concluída em novembro.
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O Navepark foi oficialmente liberado em janeiro deste ano. O empreendimento multissetorial ocupa um terreno de quase 600 mil metros quadrados às margens da BR-101, quase no entroncamento com a BR-470. A primeira fase, com investimento de R$ 150 milhões, inclui 67 galpões. Quatro deles já estão em obras e outros oito devem começar a ser construídos até setembro, conta Cabral.
A segunda etapa, que incluirá um pátio de contêineres e balança rodoviária, vai dobrar o condomínio de tamanho, com investimento adicional de R$ 150 milhões – totalizando R$ 300 milhões. As obras de infraestrutura básica, que são os espaços comuns compartilhados pelos condôminos, devem levar em torno de dois anos. Mas Cabral fala em liberar o início de novas construções já no segundo semestre de 2025.
A Embralot estima um potencial construtivo na casa dos R$ 700 milhões em galpões. Somado aos R$ 300 milhões de investimento na infraestrutura básica – este valor inclui a aquisição do terreno –, o Navepark por si só terá movimentado R$ 1 bilhão na economia catarinense. Em operação total, as empresas nele instaladas devem faturar até R$ 3,5 bilhões, projeta Cabral.
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— Com conservadorismo, o Navepark, com operação full, tem condição de movimentar 1% do PIB do Estado — calcula o executivo.
A localização, com proximidade de portos e aeroportos, e incentivos fiscais do governo do Estado e da prefeitura – onde o ISS para a atividade foi reduzido de 5% para 2% – justificam a aposta em Navegantes, segundo Cabral. O caráter multissetorial do empreendimento permite, acrescenta o empresário, a instalação de qualquer atividade logística e industrial.
Para os investidores – a maior parte tem procurado o Navepark para construir e locar os espaços –, há o benefício de compartilhamento de custos com a infraestrutura física, que inclui guarita, auditório, salas de reuniões, vigilância 24 horas e heliponto homologado. A construção dos 67 galpões da primeira fase, diz Cabral, já está totalmente liberada.
— A burocracia está vencida. Com o terreno comprado, independentemente do tamanho e da localização, é possível começar a obra no dia seguinte — garante o executivo, acrescentando que a construção dos galpões leva, em média, de oito a 12 meses.
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Com as duas etapas concluídas, o Navepark deve somar 300 mil metros quadrados de área construída e gerar até 2,5 mil empregos diretos, estima Cabral.
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