A Polishop, uma das mais conhecidas varejistas de eletrodomésticos e produtos para a casa do Brasil, pediu recuperação judicial. A rede acumula dívidas de R$ 395 milhões e tinha lojas na mira de shoppings centers, que moveram ações de despejo por atraso no pagamento de aluguéis. A lista inclui centros comerciais instalados em Santa Catarina, segundo consulta feita pela coluna no Tribunal de Justiça do Estado.

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O processo tramita na 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo. O pedido de recuperação ainda será avaliado pelo juízo. No dia 3 de abril, a Polishop já havia conseguido na Justiça antecipar efeitos desse tipo de medida, com a suspensão das execuções e ações de despejo e manutenção de serviços essenciais à operação do negócio.

Em seu site, a Polishop informa ter cerca de 50 lojas no Brasil. Na página, é possível consultar que, em Santa Catarina, há pontos de venda ativos em Blumenau, Balneário Camboriú e São José. A rede, no entanto, já teve unidades em outras cidades do Estado.

A Polishop foi fundada em 1995, mas começou a se destacar no início dos anos 2000. A empresa chegou a ter 280 lojas físicas no Brasil, faturamento de R$ 1,2 bilhão e até mesmo um canal próprio de TV.

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Como outras empresas que recorreram à recuperação judicial, a rede cita que sofreu com os efeitos da Covid-19, que provocou o fechamento temporário de lojas. O cenário provocado pela pandemia provocou, segundo a empresa, uma queda de 70% no faturamento.

Mais de metade das lojas acabou sendo fechada desde então. Isso provocou a demissão de cerca de 2 mil funcionários – eram 2,5 mil em 2020 e cerca de 560 no início de 2024.

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