Os estragos do ciclone que passou por Santa Catarina no dia 30 de junho e que só em Blumenau, segundo a Defesa Civil, provocou mais de 200 ocorrências, muitas delas em edificações públicas, ainda são visíveis na infraestrutura de ao menos duas escolas da cidade.
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Na Machado de Assis, dona da maior nota do Ideb entre o 6º e o 9º anos do ensino fundamental da rede municipal, parte do telhado foi danificada com a força do vento. Lonas foram colocadas na cobertura e também há goteiras em algumas salas de aula. Na Escola Lúcio Esteves, no bairro Escola Agrícola, o vendaval afetou a cobertura do ginásio de esportes.
A boa notícia é que a prefeitura lançou na última semana licitações que preveem reformas nos dois educandários. Na Machado de Assis, onde estudam cerca de 1.650 crianças e adolescentes, o edital, além do conserto da cobertura, também inclui novos forro de PVC, rede lógica e instalações elétricas. O orçamento previsto é de R$ 917,7 mil.
Na Lúcio Esteves, que tem em torno de 880 alunos, está prevista uma reforma geral do ginásio, da quadra de areia e da pista de corrida. O investimento estimado é de R$ 975,9 mil. Nos dois casos, as propostas dos interessados serão conhecidas no dia 6 de janeiro. Os vencedores terão seis meses para executar os trabalhos.
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Por se tratarem de obras estruturais maiores e mais caras, o município precisou lançar as concorrências, explica a secretária de Educação, Patrícia Lueders. Ela acrescenta que melhorias nas unidades já estavam previstas antes mesmo da passagem do ciclone – as consequências do vendaval e outras chuvas que aconteceram na sequência acabaram acelerando os planos.
As licitações levaram mais tempo para sair do papel do que o desejado porque a prefeitura precisou elaborar os projetos arquitetônicos das duas unidades, seguindo orientações do Tribunal de Contas do Estado.
Se o cronograma for seguido à risca, é possível que alunos tenham que conviver em meio a obras em 2021, imaginando um cenário de aulas presenciais. O caso da Machado de Assis é mais delicado porque o telhado afetado fica em prédios onde há salas de aula.
Segundo Patrícia, no entanto, isso não deverá ser empecilho para o retorno dos estudantes. Como o colégio é grande, outras estruturas poderão ser adaptadas para receber os alunos. Essa discussão, porém, ainda deverá ser feita com a direção da escola.
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CEIs
Além das duas escolas, outras duas licitações recém-lançadas preveem melhorias em dois centros de educação infantil (CEIs): o Franz Volles, no bairro Itoupava Central, e o Martinha Régis Moretto, no Garcia. Nos dois casos o edital estipula reformas na cobertura e ampliações da cozinha e do refeitório, além da readequação de espaços existentes. As propostas serão conhecidas no dia 7 de janeiro.
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