A Cia. Hering demitiu funcionários em Blumenau no início desta semana. Segundo as primeiras informações recebidas pelo Sintrafite, sindicato que representa os trabalhadores da indústria têxtil, são cerca de 70 colaboradores desligados.

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Parte do contingente, segundo a entidade, havia protestado em maio pelo não recebimento de participação nos lucros (PPR). Houve acordo com a empresa depois da mobilização da época.

Informações sobre demissões pipocaram entre os funcionários da companhia e em grupos de WhatsApp ao longo dos últimos dias.

Procurada, a Cia. Hering não confirmou o número de funcionários demitidos, mas disse que os desligamentos ocorreram “em razão da necessidade de adequação à sazonalidade da indústria, acompanhando a rotatividade habitual do negócio”.

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Em nova enviada à coluna (leia abaixo), a companhia reiterou a importância de Blumenau para o seu modelo de negócio, “especialmente nesse momento desafiador do varejo de moda e da indústria têxtil”. E acrescentou que os direitos dos trabalhadores serão resguardados.

As demissões ocorrem no momento em que a Coteminas pretende promover uma redução drástica de funcionários na fábrica de Blumenau, onde atuam cerca de 1,2 mil pessoas. A empresa falou, inicialmente, em 841 pessoas, mas depois sinalizou que seriam em torno de 700.

Em maio, a Cia. Hering já havia desativado uma fábrica em Paraúna (GO), onde atuava há mais de uma década, sob alegação de reestruturação industrial.

É desafiador o momento para um dos setores da economia que mais empregam na cidade e no Estado.

O que diz a Cia. Hering

Confira a nota enviada pela empresa:

A Cia. Hering esclarece que os desligamentos realizados na cidade de Blumenau (SC) ocorreram em razão da necessidade de adequação à sazonalidade da indústria, acompanhando a rotatividade habitual do negócio. A empresa reitera a importância de Blumenau – referência nacional no setor têxtil – para seu modelo de negócio, especialmente nesse momento desafiador do varejo de moda e da indústria têxtil. Reforça, ainda, seu compromisso no cumprimento das normas trabalhistas e assegura que todos os direitos dos trabalhadores continuarão resguardados de acordo com a legislação e normas coletivas.

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