O conselho de administração da Celesc autorizou a adesão da empresa à Conta-Covid, criada pelo governo federal para dar socorro financeiro ao setor elétrico em meio à pandemia. Trata-se de um programa de empréstimo às distribuidoras para compensar as perdas registradas pela crise.

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A Celesc solicitou uma quantia de R$ 583,2 milhões, montante equivalente ao máximo estabelecido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para a operação da companhia. O diretor de Regulação da empresa, Fábio Valentim, diz que os recursos vão ajudar a cobrir o caixa diante de um cenário de queda de consumo e aumento da inadimplência, provocados pela pandemia.

A maior parte da verba, segundo Valentim, chegará em parcela única, com pagamento à vista. Os recursos, no entanto, equivalem apenas às perdas geradas pelo novo coronavírus. A conta não leva em consideração os danos gerados no sistema de distribuição de energia após a passagem do ciclone bomba por Santa Catarina na última semana. O fenômeno chegou a deixar quase 1,6 milhão de unidades consumidoras no escuro. A companhia ainda não tem um levantamento em valores dos prejuízos.

A Celesc não é a única empresa a recorrer à chamada Conta-Covid. De acordo com a Aneel, das 53 concessionárias de distribuição de energia no país, 50 formalizaram o pedido de empréstimo, com valores que, somados, chegam a R$ 14,8 bilhões. Em maio, também por causa da crise, a companhia já havia anunciado que congelaria boa parte do orçamento para 2020.

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