O casarão histórico onde nasceu a Dudalina, em Luiz Alves, deve virar um museu e abrigar um pequeno comércio de produtos artesanais e regionais. A ideia é preservar a memória da família que fundou uma das maiores camisarias da América Latina e, ao mesmo tempo, restaurar a vocação original do imóvel. Antes de começarem a mexer com confecção, Rodolfo Francisco de Souza Filho, o Duda, e Adelina Hess mantinham ali uma loja de secos e molhados.

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Erguida em 1932 pelos pais de Adelina no que hoje é o bairro Vila do Salto, a casa ainda pertence a herdeiros da Dudalina e atualmente está cedida ao município – ali ocorrem cursos de pintura, crochê e patchwork oferecidos por um clube de mulheres. Familiares e prefeitura, no entanto, começaram a discutir a possibilidade de dar um novo destino ao espaço.

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Segundo o prefeito Marcos Pedro Veber (PSDB), há o interesse em tombar o casarão como patrimônio histórico de Luiz Alves. Seria o primeiro imóvel da cidade nesta condição.

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No início de agosto, ele recebeu a visita de Sônia Hess de Souza e de outras duas irmãs da ex-presidente da Dudalina. A ideia de criar uma exposição com itens que pertenceram aos fundadores da empresa – como o vestido de noiva de Adelina e a roupa que ela usou em entrevista concedida a Jô Soares –, além de uma pequena loja, esteve em pauta.

— A gente quer discutir isso com a família — diz Veber.

Imóvel foi construído em 1932
Imóvel foi construído em 1932 (Foto: Pedro Machado)

O imóvel que serviu de berço para a Dudalina foi construído em alvenaria e tinha seis quartos, escritório, sala de jantar, cozinha e banheiro, todos com azulejo – uma novidade para a época. No térreo ficava o comércio da família.

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