Diz o ditado popular que quem não chora não mama. Na véspera das Eleições 2020, apoiados, assessores de campanha e candidatos a prefeito e a vereador usaram e abusaram do WhatsApp para pedir votos de eleitores. Áudios, vídeos, santinhos virtuais, votos de confiança (“eu conheço, pode confiar”) e textão com lista de propostas – ou de feitos, no caso daqueles que buscam a reeleição – inundaram listas de contatos ao longo de todo o sábado (14). Só não foi abordado quem não está conectado.

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A estratégia é antiga: tentar captar os eleitores que deixam para escolher os candidatos na última hora. E eles costumam ser numerosos. Pesquisa feita pelo Instituto Paraná a pedido da NSC Comunicação, publicada na quinta-feira (12), revelou que, até então, 8,8% dos blumenauenses não sabiam ou não responderam em quem votariam para prefeito. Em uma eleição pulverizada, onde o número de abstenções pode ser decisivo, cada voto é valioso. Principalmente para a Câmara de Vereadores, com mais de 350 candidatos disputando 15 cadeiras.

Embora de eficiência duvidosa e com grandes chances de causar o efeito contrário ao desejado, fomentando a rejeição de quem recebe, o pedido de voto pelo WhatsApp foi liberado nesta eleição – está vetado, claro, neste domingo (15), dia da votação –, desde que o envio fosse manual e que o eleitor tivesse a opção de sair da lista de transmissão. Uso de robôs ou disparos em massa foram proibidos, embora a fiscalização nestes casos sempre seja um grande desafio.

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