A Câmara de Vereadores de Blumenau instalou nesta quinta-feira (1º) a comissão parlamentar de inquérito (CPI) que vai investigar o cumprimento do contrato e a prestação do serviço de transporte coletivo na cidade pela Blumob. Baseada em parecer elaborado pela Procuradoria Geral da Casa, a Mesa Diretora publicou uma resolução que constitui a CPI.

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A comissão mira três pontos: o descumprimento das medidas sanitárias de enfrentamento à pandemia de Covid-19, os pagamentos feitos pela prefeitura à Blumob, justificados pelo município para manter o serviço em funcionamento diante da redução da demanda, e um descumprimento de contrato da concessionária, que já deveria ter construído uma garagem para abrigar os ônibus da frota.

A comissão terá prazo de 120 dias para a conclusão dos trabalhos e será formada por três parlamentares. Um deles será Carlos Wagner (PSL), autor do requerimento. Os outros dois serão indicados pelo PSDB e pelo Podemos, únicas siglas que possuem duas cadeiras – já que não há blocos partidários constituídos na atual legislatura –, até a sessão ordinária da próxima terça-feira (6). Eles definirão entre si quem ocupará o posto de presidente e relator.

A condição limita o restante da composição da CPI a vereadores que integram a base de Mário Hildebrandt (Podemos), o que pode ser uma vantagem para evitar desgaste maior do governo. As bancadas tucana e do Podemos sinalizaram as indicações, respectivamente, de Alexandre Matias e Marcelo Lanzarin. O primeiro é ex-líder do governo e o segundo ocupa atualmente a função.

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