A Blumob terminou 2018, primeiro ano cheio de operação como responsável pelo transporte coletivo de Blumenau, com resultado líquido (aquilo que sobra após a dedução de todas as despesas) negativo de R$ 396 mil. O dado consta em balanço publicado pela empresa.
Continua depois da publicidade
Mas o prejuízo é relativo, avalia Maurício Garroti, diretor da concessionária. Ele pondera que a largada da concessão é marcada por custos maiores, resultado dos aportes feitos em renovação de frota (232 dos já 238 ônibus do sistema foram trocados por modelos novos) e bilhetagem eletrônica. Resultado que não surpreende, portanto.
Por se tratar de uma concessão longa, de 20 anos, o que vale, para a empresa, é o resultado final acumulado. Pelo fluxo desenhado, a projeção é de um retorno financeiro, para a Blumob, de 9,6% sobre o valor dos investimentos feitos na operação. Só nos primeiros anos de concessão, esses aportes ultrapassam a quantia de R$ 71 milhões, segundo Garroti.
Rombo
A auditoria contratada pela prefeitura para avaliar a situação financeira da URB já apontou um rombo de R$ 70 milhões. O cálculo inicial do Executivo municipal era de um passivo menor, de R$ 60 milhões. O prefeito Mario Hildebrandt revelou que a companhia urbanizadora tinha 20% do orçamento comprometido com auxílio-doença. Comparou com o mercado, na iniciativa privada, onde esse índice não passaria, em média, de 3,5%.
Central de compras
Empresários dos setores metalúrgico e metalmecânico de Blumenau e região ligados ao sindicato patronal (Simmmeb) estudam a criação de uma central de compras. A ideia é unir forças para conseguir descontos para os associados.
Continua depois da publicidade