A economia de Blumenau manteve em agosto os sinais de recuperação após um segundo trimestre de números ruins provocados pela pandemia de coronavírus. Pelo terceiro mês seguido, as contratações superaram as demissões na cidade, resultando em um saldo de 545 novos postos de trabalho formais, com carteira assinada. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, e foram divulgados nesta quarta-feira (30).

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O desempenho foi puxado pela indústria, que em agosto abriu 785 novas vagas de emprego. Construção (+120) e comércio (+77%) também apresentaram saldo positivo. Quem destoou foi o setor de serviços, maior empregador do mercado de trabalho blumenauense, que perdeu 437 postos de trabalho ao longo do mês.

Entre junho e julho, Blumenau criou 1.678 empregos. É um dado positivo, mas que está longe de compensar os estragos causados pela pandemia. Entre março e maio, período em que a economia conviveu com restrições em indústrias e principalmente no comércio, a cidade viu evaporarem 8.048, considerando o saldo já ajustado pelo Caged.

O resultado acumulado do ano aponta um saldo de 2.167 vagas a menos no mercado de trabalho local. O dado só não é pior porque em janeiro (+2.121) e fevereiro (+2.083), meses em que há volume maior de contratações na indústria e quando são formalizados os contratos com servidores públicos temporários (ACTs), o desempenho foi positivo. Segundo o Caged, Blumenau fechou agosto com um estoque de 121.479 empregos formais.

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Saldo de geração de emprego em Blumenau em 2020 (contratações menos demissões):

Jan: 2.121
Fev: 2.082
Mar: -341
Abr: -6.109
Mai: -1.598
Jun: 150
Jul: 983
Ago: 545

Fonte: Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), Ministério da Economia

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