Blumenau cria 428 novos empregos com carteira assinada em novembro

Blumenau registrou a criação de 428 novos empregos com carteira assinada em novembro, conforme dados divulgados nesta quinta-feira pelo Ministério do Trabalho.

O resultado foi puxado pelo setor de serviços (+323) e pelo comércio (+198). A indústria perdeu 23 vagas e a construção civil, 50. A agropecuária computou saldo de 5 empregos e a administração pública eliminou 25 cargos.

Com esses números, o saldo acumulado no ano chegou a 4.469 novos postos de trabalho na cidade, o 25º melhor desempenho do país.

Margens reduzidas

A alta de 0,8% no varejo têxtil prevista para este ano pela Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), mesmo diante de todos os demais indicadores negativos, pode ser explicada pela decisão de muitas empresas não repassarem o aumento dos custos de produção para a ponta, considerando um consumidor mais reticente em gastar.

De acordo com o presidente da entidade, Fernando Pimentel, as indústrias mais saudáveis comprimiram margens e, como consequência, reduziram a capacidade de investimento, mas as menores sofreram mais.

Num cenário de retomada, essas companhias mais sadias voltariam a crescer, fomentando as pequenas que, muitas vezes, estão conectadas a elas em arranjos produtivos locais.

Comércio exterior

As exportações de Blumenau acumulam queda de 10,8% entre janeiro e novembro deste ano. Em valores, foram embarcados, rumo ao exterior, US$ 348,6 milhões, contra US$ 390,9 milhões no mesmo período do ano passado.

Por outro lado, as importações avançaram 4,5%, saltando de US$ 372,6 milhões para US$ 389,6 milhões. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.

40%

É o percentual de micro e pequenos empresários dos setores de comércio e serviços que pretendem fazer investimentos nos próximos meses. O levantamento é da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) e do SPC Brasil. Trata-se do maior valor da série histórica desde maio de 2015.

Balanço

O Sicoob teve sobras – o equivalente ao lucro de instituições financeiras tradicionais – de R$ 2,5 bilhões no terceiro trimestre do ano, alta de 21,8% frente ao mesmo período de 2017.