Sem alarde, a prefeitura de Blumenau mantém no radar a possibilidade de, em algum momento, retirar os cobradores de dentro dos ônibus do transporte coletivo. Seria uma forma de baixar o preço e tornar a tarifa mais atrativa para os usuários. O assunto já despertou polêmica em outras ocasiões em que foi ventilado.

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A avaliação interna é de que a função se tornou desnecessária na maior parte das linhas com o avanço da bilhetagem eletrônica, embora uma extinção total do cargo ainda não esteja em consideração.

A pauta é tratada como delicada porque tem um preço político. Como o sindicato da categoria é atuante, não surpreenderia se a proposta desencadeasse um movimento grevista, o que poderia impactar na rotina de milhares de pessoas. Às vésperas de um ano eleitoral, este é um risco que governo algum quer correr.

Apesar do receio, existem conversas e simulações. O caminho natural é reduzir o impacto social, redirecionando os trabalhadores que exercem essa função para outros quadros dentro da Blumob ou criando até mesmo um programa de demissão incentivada.

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Há, porém, um obstáculo que desde já precisaria ser retirado do caminho. Em Blumenau, existe uma lei municipal que obriga a presença de cobradores nos ônibus. Para iniciar a conversa, ela teria de ser revogada.

Blumenau avalia medida polêmica que poderia baixar preço da passagem de ônibus

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