A Beagle, uma das indústrias de moda de destaque do Vale, precisou fazer ajustes na operação para conter os impactos provocados pela pandemia do novo coronavírus. A empresa, que calcula que o faturamento previsto para 2020 pode cair pela metade, esvaziou a unidade produtiva localizada na Rua Itajaí, que no passado abrigou uma fábrica da Malwee.

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Quem passa em frente ao local já consegue ver uma faixa anunciando que o imóvel está disponível para locação. As atividades foram transferidas para outro prédio da Beagle, na Rua José Reuter, antiga sede da companhia.

O empresário Kiko Souza, proprietário da marca, diz que a empresa “deu uma encolhida” diante de toda a situação. A Beagle ainda está com lojas fechadas em outros estados. A mudança, conta Souza, vai ajudar a reduzir em mais de R$ 50 mil custos fixos como energia e vigilância, que eram bem maiores na unidade da Rua Itajaí.

— A gente está se readequando a uma nova realidade — justifica.

A Beagle comprou o imóvel em 2017, em uma época em que já não havia mais espaço para crescer nas instalações do bairro Velha. Segundo Souza, já houve contatos de gente interessada em ocupar o prédio. Redes de supermercados e até uma grande empresa de tecnologia fizeram sondagens.

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