O palco do terror montado neste domingo (8) em Brasília merece total e irrestrito repúdio de todas as parcelas da sociedade brasileira que não se confundem com os radicais antidemocráticos que defendem um golpe de Estado. Isso inclui os setores empresariais, a quem, via de regra, também interessa a estabilidade institucional da República.

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Passadas quase 20 horas desde o início do quebra-quebra coletivo na capital federal, no entanto, são poucas as manifestações do setor produtivo condenando os atos extremistas.

Em Santa Catarina, ironia do destino ou não, a manifestação mais contundente até agora veio do empresário Luciano Hang, bolsonarista de primeira hora, que condenou o vandalismo e lamentou a depredação do patrimônio público.

Grandes entidades e associações representativas dos mais diversos segmentos empresariais ainda não haviam se pronunciado oficialmente até o início da manhã desta segunda-feira (9). Quem silencia diante da gravidade da situação é conivente com a barbárie e dá um tiro no próprio pé. A imprevisibilidade, que só interessa aos extremistas, é inimiga da economia.

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