Depois de um 2020 atípico, com operações e resultados fortemente impactados pela crise desencadeada pela Covid-19, empresas do Vale do Itajaí retomaram fôlego no ano passado. Balanços financeiros de companhias de capital aberto, que vêm sendo divulgados ao mercado nos últimos dias, revelam crescimentos expressivos de faturamento.

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Na segunda quinzena de março, o Grupo Soma informou que a Cia. Hering teve o melhor trimestre de sua história entre outubro e dezembro, com vendas brutas de R$ 647,6 milhões. No acumulado de 2021, o faturamento da companhia atingiu R$ 1,84 bilhão, retomando o patamar pré-pandemia.

Nesta semana, outra empresa centenária de Blumenau, a Karsten, divulgou os seus números. A receita operacional líquida de 2021 cresceu 44,6% frente a 2020, chegando a R$ 549,6 milhões. A Altona, do ramo metalúrgico, cresceu 53,5%, com vendas de R$ 386,5 milhões. Estreante no mercado de ações no último ano, a Unifique, de Timbó, que atua no ramo de telecomunicações, reportou receita líquida de R$ 458 milhões, alta de 81%.

Acima da média, estes desempenhos têm explicação. Na maioria dos casos, a base de 2020 estava deteriorada em função dos prejuízos impostos pela Covid-19. O que se vê agora são grandes companhias recuperando os níveis de produção e vendas. E em alguns casos até aumentando. O mercado se mostra em aquecimento, mas essa continuidade também passa por superar um ano que se desenha turbulento por causa das eleições presidenciais.

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