O Grupo Koch deve fechar 2021 com um faturamento de R$ 3,5 bilhões, revelou à coluna o presidente José Koch. A se confirmar, o resultado representará crescimento frente à receita de R$ 3,2 bilhões de 2020. A rede varejista já inaugurou seis lojas neste ano, todas da bandeira Komprão. A mais recente é a do bairro Água Verde, em Blumenau, que abriu as portas ao público na manhã desta quinta-feira (14). O investimento na unidade foi de cerca de R$ 25 milhões, com geração de 180 empregos diretos.

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A nova unidade de Blumenau é a 40ª do grupo, que se consolida como o maior de Santa Catarina em número de lojas e vem subindo degraus no ranking nacional do segmento supermercadista: em cinco anos, saltou da 62ª posição, alcançada em 2016, para a 16ª em 2021, segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). O forte crescimento tem sido puxado pela operação de atacarejo. As unidades do Komprão já são maioria na rede – 24 das 40.

— Tem inflação e o salário nem sempre acompanha. Com isso o consumidor adere aos atacarejos, onde consegue comprar com preço melhor, mais competitivo — diz o executivo ao justificar que a clientela “está querendo e gostando mais” desse modelo no momento.

Com forte atuação no Litoral, o grupo começou a avançar para o interior do Estado. Só neste ano, abriu unidades do Komprão em Pomerode, Brusque, Blumenau e Jaraguá do Sul – Porto Belo e Balneário Camboriú completam a lista. O cronograma inclui outras quatro inaugurações ainda em 2021: Itapema e Navegantes receberão pontos de venda do SuperKoch, do varejo tradicional, e Piçarras e Jaraguá do Sul serão contempladas com a bandeira Komprão.

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Segundo José Koch, somente em 2021 o grupo desembolsará em torno de R$ 250 milhões no plano de expansão, com geração de 1,5 mil empregos nas 10 novas lojas. Outras metas são fechar o ano com 10 unidades da rede de farmácias FarmaKoch e inaugurar um novo centro de distribuição, de 50 mil metros quadrados, em Tijucas. O plano para 2022 prevê, inicialmente, de seis a dez novas unidades, mas ainda é preciso aprovar os projetos em definitivo.

— A gente está se estruturando para poder crescer. A gente vai continuar abrindo lojas no varejo, no atacarejo, sempre pensando na solidez da empresa. Essa é uma preocupação nossa, de não dar um passo maior que a perna — considera o executivo.

O Grupo Koch já tem negócios em 22 cidades catarinenses e emprega diretamente 6,2 mil pessoas. Apesar do avanço para o Médio Vale e Norte catarinense, o presidente ainda enxerga espaço para crescer em regiões litorâneas, como Florianópolis e São José.

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