O arcaico modelo de cobrança da Área Azul de Blumenau, ainda baseado no papel, parece estar com os dias contados. A Secretaria de Trânsito e Transportes (Seterb) se debruça sobre estudos para enfim modernizar e digitalizar o pagamento do estacionamento rotativo da cidade. Segundo o secretário Alexandro Fernandes, um edital de licitação para terceirizar a operação do serviço, algo que a coluna já havia antecipado, pode ser lançado ainda neste ano, mas é mais provável que fique para janeiro de 2022.
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A grande novidade prevista ataca justamente uma das maiores queixas de motoristas: a forma de pagamento. Sairá o bloco de cartões em papel, nem sempre disponíveis à mão, e entrarão opções digitais. De acordo com Fernandes, a ideia é possibilitar que o motorista pague por meio de parquímetros instalados nas ruas, aplicativo de celular e até mesmo PIX.
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— Temos pressa. Queremos trabalhar com o que tem de mais moderno e eficiente no Brasil. A intenção é eliminar o papel — promete o secretário.
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Blumenau não vai inventar a roda. Modelos já adotados em outras cidades vão nortear o novo sistema. De acordo com Fernandes, está sendo formatada a viabilidade econômica da operação. A empresa a ser contratada para tocar o serviço deverá praticamente dobrar a oferta de vagas disponíveis – hoje em torno de 1,3 mil para, inicialmente 2 mil e, mais tarde, 2,5 mil vagas.
A Área Azul chegou a entrar na lista de serviços públicos que integram o pacote de concessões do município, mas a terceirização é uma alternativa mais viável e rápida no momento, considera Fernandes. Embora semelhantes, há diferenças entre os processos. A terceirização tem contratação mais simples, por prazo menor e com diferença na remuneração – a empresa recebe da prefeitura, e não diretamente do usuário do serviço.
Já não era sem tempo. Polo nacional de tecnologia e informática, Blumenau mais parece uma cidade da idade da pedra quando o assunto é pagamento do estacionamento rotativo.
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