Oficializada nesta semana, a venda da GovBR, desenvolvedora de sistemas para gestão e governança pública, para a canadense Volaris reforçou uma vocação do mercado de tecnologia da informação de Blumenau: empresas nascidas e que se desenvolveram na cidade mais uma vez dão mostras de que têm potencial para oferecer soluções digitais que despertam a atenção de investidores de fora.
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Neste caso, a compradora é uma multinacional, assim como ocorreu com a Wheb Sistemas, adquirida pela Philips em 2010, e com a HBSIS, incorporada pela Ambev em 2019. Mas há inúmeros outros casos na história recente de empresas e startups locais vendidas para concorrentes, diretos ou não, e grupos de atuação nacional.
Especialistas no mercado de fusões e aquisições elencam motivos que justificam a decisão de empresários de vender o negócio para uma empresa maior. A possibilidade de acelerar o crescimento dentro de uma rede corporativa mais ampla costuma ser um dos principais. Vantagens tributárias, redução de custos com sinergia das operações e acesso a novas tecnologias também pesam.
Para companhias internacionais, como a Volaris, comprar alguma empresa em outro país pode encurtar o caminho para o sucesso, já que o parceiro já conhece mais a fundo as regras, a cultura, os desafios e o perfil do cliente deste mercado.
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A GovBR não foi a primeira e nem será a última empresa do setor em Blumenau a ser vendida. Negócios desse tipo, que tendem a se tornar cada vez mais comuns, validam a cidade como polo de inovação.
Aliás
A Volaris não divulgou quanto pagou na compra, mas o balanço financeiro da GovBR pode dar pistas sobre o valor do negócio. Em 2022, a empresa blumenauense registrou uma receita operacional líquida de R$ 128,3 milhões, com alta de 13% frente a 2021.
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