A catarinense Intelbras, fabricante de câmeras e equipamentos de segurança eletrônica e comunicação, reportou uma receita operacional líquida de R$ 1,01 bilhão no segundo trimestre deste ano, alta de 40,1% em relação ao mesmo período de 2021. Frente ao desempenho acumulado entre janeiro e março, o crescimento foi de 17,3%.

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O bom resultado foi influenciado em parte pela aquisição da também catarinense Renovigi, líder na fabricação de sistemas de geração fotovoltaica no Brasil. A compra, avaliada em R$ 334 milhões, foi anunciada em fevereiro e concluída na reta final de abril. O balanço do período já considerou os impactos financeiros desta operação provocados em maio e junho.

“Esta integração (com a Renovigi) vem sendo conduzida em três grandes frentes de trabalho: comercial, operacional e financeira. Em cada uma delas, há oportunidades de sinergia e que serão colhidas ao longo dos próximos trimestres. Entendemos que a operação deve terminar o ano mais próxima da eficiência planejada para 2023”, destacou a Intelbras em comunicado ao mercado.

Mesmo sem considerar os impactos da incorporação, a companhia ressaltou que houve crescimento orgânico do negócio de 25,5% no trimestre. Já o lucro líquido permaneceu estável frente ao primeiro trimestre, com queda de 1,8%, para R$ 96,7 milhões. Na comparação com o mesmo período de 2021, no entanto, houve alta de 13,5%.

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“Observamos nosso nível de atividade junto aos nossos distribuidores crescendo conforme o esperado para o decorrer do ano. Embora o cenário macroeconômico se apresente desafiador, concluímos a primeira metade do ano de maneira firme e seguimos atentos aos desafios que o segundo semestre proporcionará ao ambiente de negócios”, assinalou a companhia no documento.

Com a aquisição da Renovigi, o segmento de energia da Intelbras, que no segundo trimestre de 2021 representava 14% da receita, passou a responder por 34%. O negócio de segurança segue na liderança, com 47%, enquanto a comunicação agora é a terceira colocada, com 19% do bolo.

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