Não foi fácil a relação do motorista blumenauense com a gasolina ao longo de 2018. O litro do combustível abriu o ano a um preço médio de R$ 3,90, disparou para R$ 4,24 em junho, no rastro da greve dos caminhoneiros, e chegou a baixar em julho e setembro, mas nova trajetória de elevação se iniciou a partir de setembro.

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Em outubro, o preço médio praticado nas bombas dos estabelecimentos da cidade pesquisados semanalmente pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) chegou a R$ 4,43 – um aumento de 53 centavos em dez meses.

A boa notícia é que os aumentos deram uma trégua desde então. Na média de dezembro, o preço do litro recuou para R$ 4,15, mas no levantamento mais recente da ANP, entre os dias 23 e 29 do último mês do ano, já chegava a R$ 4,09 – ainda assim, mais caro do que em janeiro do ano passado.

Neste fim de semana, vários postos da região central de Blumenau anunciavam a venda a R$ 3,99, desde que o pagamento fosse feito em dinheiro ou no cartão de débito.

Aliás

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O ramo de combustíveis é um dos que mais tem explorado a lei federal que permite a diferenciação de preço para compras feitas em dinheiro e cartão. Embora já fosse muito praticada por vários tipos de comércio antes, a medida foi oficialmente autorizada em junho de 2017.