O GTOP, grupo que opera as marcas de supermercados Top e Preceiro Atacadista em Santa Catarina, projeta investimentos de mais de R$ 120 milhões nos próximos dois anos. Ainda em 2024, ano em que a empresa espera superar R$ 1 bilhão em faturamento, estão previstos um novo Preceiro em Camboriú e a reinauguração de um Top em Lontras – casos em que os aportes serão superiores a R$ 30 milhões.
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Na conta destes R$ 120 milhões estão cinco novas inaugurações – as mais recentes incluíram um Top em Barra Velha e um Preceiro em Rodeio – e reformas e melhorias em pontos já existentes, como o grupo fez em lojas de Blumenau, Gaspar e Navegantes. Só nos últimos meses, segundo a companhia, foram destinados mais de R$ 50 milhões para modernização e abertura de unidades. O “portfólio” atual soma 35 mil metros quadrados de área de vendas e mais de 2 mil funcionários.
A companhia vive nova fase após uma “fusão interna” das empresas que operavam as duas bandeiras supermercadistas. Esse movimento, consolidado em setembro, unificou a administração de 27 lojas.
O grupo atuava desde 1997 como uma rede associativista. Neste modelo, que reuniu pequenas empresas do setor no Vale do Itajaí que miravam ganhar escala, as lojas tinham gestão administrativa e financeira independentes, mas compartilhavam áreas comuns do negócio supermercadista, como compras, distribuição, marketing, recursos humanos, sistemas e contabilidade.
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Doze das 27 lojas já eram tocadas por uma diretoria executiva única, cujos acionistas pertenciam a quatro famílias. As demais 15 unidades eram lideradas individualmente pelos seus respectivos proprietários. Estes, agora, estão debaixo de uma mesma governança e passaram a ter uma participação acionária proporcional em holdings que administram todas as operações.
— A gente já trabalhava como se fosse uma empresa só. Fizemos um M&A entre nós — resume Paulo Cesar Lopes, presidente do GTOP.
Segundo o executivo, a transação se limitou a troca de ações e não envolveu dinheiro. Lopes também antecipa que, no futuro, o grupo deve se tornar uma sociedade anônima (SA).
Com a fusão das operações, o GTOP projeta ganhos de eficiência e governança no negócio como um todo, além de uma maior padronização de processos internos. Esta nova governança inclui ainda a criação de um conselho de administração com representantes das famílias acionistas e três conselheiros independentes, que serão anunciados até o final do ano.
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As maiores redes de supermercados de SC
Fonte: Associação Brasileira de Supermercados (Abras)
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