Mais uma vez sem rusgas, federações empresariais e centrais sindicais laborais de Santa Catarina chegaram a acordo para definição do novo mínimo regional do Estado.
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Os salários são divididos em quatro faixas, conforme o ramo de atividade (veja mais abaixo). Antes, os pisos dos vencimentos variavam de R$ 1.110 a R$ 1.271. Agora, subiram para R$ 1.158 e R$ 1.325.
O índice médio de reajuste foi de 4,29%, um pouco acima do INPC – o indicador mais comum utilizado como base nas negociações salariais – acumulado em 2018, que ficou em 3,43%.
Participaram das negociações federações das indústrias (Fiesc), da agricultura (Faesc), do comércio (Fecomércio), das empresas de transportes de cargas (Fetrancesc) e dos hospitais (Fehoesc). Representaram os trabalhadores, além das entidades laborais ligadas a esses segmentos, Força Sindical, CUT, Dieese, Nova Central dos Trabalhadores e UGT.
Onde o reajuste impacta
Primeira faixa (de R$ 1.110 para R$ 1.158):
a) na agricultura e na pecuária;
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b) nas indústrias extrativas e beneficiamento;
c) em empresas de pesca e aquicultura;
d) empregados domésticos;
e) em turismo e hospitalidade; (Redação da alínea revogada pela LPC 551/11).
f) nas indústrias da construção civil;
g) nas indústrias de instrumentos musicais e brinquedos;
h) em estabelecimentos hípicos; e
i) empregados motociclistas, motoboys, e do transporte em geral, excetuando-se os motoristas.
Segunda faixa (de R$ 1.152 para R$ 1.201)
a) nas indústrias do vestuário e calçado;
b) nas indústrias de fiação e tecelagem;
c) nas indústrias de artefatos de couro;
d) nas indústrias do papel, papelão e cortiça;
e) em empresas distribuidoras e vendedoras de jornais e revistas e empregados em bancas, vendedores ambulantes de jornais e revistas;
f) empregados da administração das empresas proprietárias de jornais e revistas;
g) empregados em empresas de comunicações e telemarketing; e
h) nas indústrias do mobiliário.
Terceira faixa (de R$ 1.214 para R$ 1.267):
a) nas indústrias químicas e farmacêuticas;
b) nas indústrias cinematográficas;
c) nas indústrias da alimentação;
d) empregados no comércio em geral; e
e) empregados de agentes autônomos do comércio.
Quarta faixa (de R$ 1.271 para R$ 1.325)
a) nas indústrias metalúrgicas, mecânicas e de material elétrico;
b) nas indústrias gráficas;
c) nas indústrias de vidros, cristais, espelhos, cerâmica de louça e porcelana;
d) nas indústrias de artefatos de borracha;
e) em empresas de seguros privados e capitalização e de agentes autônomos de seguros privados e de crédito;
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f) em edifícios e condomínios residenciais, comerciais e similares, em turismo e hospitalidade;
g) nas indústrias de joalheria e lapidação de pedras preciosas;
h) auxiliares em administração escolar (empregados de estabelecimentos de ensino);
i) empregados em estabelecimento de cultura;
j) empregados em processamento de dados; e
k) empregados motoristas do transporte em geral.
I) empregados em estabelecimentos de serviços de saúde.