Mário Hildebrandt (Podemos) tem repetido a palavra “gratidão” ao justificar o apoio à candidatura de Carlos Moisés (Republicanos), em referência aos recursos patrocinados pelo Plano 1000 do governo do Estado que estão abastecendo o caixa da prefeitura e financiando obras em Blumenau.
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A adesão ao projeto de reeleição do governador, no entanto, tem seu ônus. Ela inclui a espinhosa missão de sair em defesa de Moisés no caso dos respiradores, o principal calcanhar de Aquiles nas pretensões do bombeiro de assegurar um segundo mandato em Santa Catarina.
O prefeito tem sido cobrado nas redes sociais sobre o destino dos R$ 33 milhões gastos na compra fraudulenta dos equipamentos no início da pandemia. Em resposta, alega que o governo do Estado trancou R$ 37 milhões das empresas responsáveis e que aguarda decisão judicial para reaver os valores.
Na última terça-feira (2), como noticiou o colega Renato Igor, o governo do Estado conseguiu na Justiça a autorização para ter acesso a R$ 2 milhões da quantia desembolsada na desastrosa operação. Mesmo que todo o valor seja recuperado, convencer o eleitor de que o erro foi reparado não é das tarefas mais simples.
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