Em meio à pandemia do coronavírus, grandes empresas da região do Vale do Itajaí que têm capital aberto divulgaram o balanço financeiro do ano de 2019. Abaixo alguns destaques:

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Referência nacional em fundição de aço e usinagem, a blumenauense Altona (foto) encerrou 2019 com crescimento de 19% na receita bruta, que subiu de R$ 275,7 milhões para R$ 328 milhões. Parte do bom resultado se deve à venda, para a Havan, de fatias de um terreno que a empresa mantém em Barra Velha, onde a varejista está ampliando seu centro de distribuição. O lucro líquido da companhia também foi maior: passou de R$ 12,2 milhões para R$ 16,8 milhões.

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Na Metisa, de Timbó, que tem como principal atividade a industrialização e a venda de peças para implementos agrícolas e rodoviários, pás destinadas à construção civil e outros produtos de aço, a receita operacional bruta somou R$ 331,9 milhões, 6,2% superior à registrada em 2018. As vendas no mercado interno subiram 3%, mas as exportações recuaram 6,5%. Foi uma consequência, segundo a empresa, da política de cotas imposta pelos Estados Unidos e de problemas políticos e econômicos ocorridos em alguns países da América do Sul. O lucro líquido foi de R$ 18 milhões, 10,2% maior do que o alcançado no ano anterior.

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A receita operacional líquida da Metalúrgica Riosulense somou R$ 168 milhões, alta de 15,7% frente aos R$ 145,1 milhões do ano anterior. O lucro líquido atingiu R$ 17,3 milhões, incremento de 10,3%. Em 2019, a empresa destinou R$ 7 milhões a investimentos em pesquisa e desenvolvimento. Os recursos foram aplicados em projetos de aperfeiçoamento da linha atual, além de busca por novas tecnologias que possibilitem a melhoria dos processos de usinagem e fundição.

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A Ambev pagou R$ 50 milhões para comprar a HBSIS, empresa de tecnologia de Blumenau. A aquisição foi feita em março de 2019, mas, na época, o valor da transação não havia sido divulgado. A cifra, no entanto, foi publicada em relatório financeiro divulgado pela cervejaria. Segundo o documento, a “integração com a HBSIS está ajudando na expansão e melhoria da tecnologia em todas as áreas dos nossos negócios com agilidade e escala”.

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Depois de uma queda em 2018, a receita operacional líquida da Pamplona Alimentos, de Rio do Sul, voltou a superar a barreira do bilhão no ano passado. O resultado chegou a R$ 1,21 bilhão, com lucro líquido de R$ 68,6 milhões, segundo o balanço financeiro da empresa. O bom desempenho se deve, entre outros fatores, ao aumento das exportações motivadas pela demanda de proteína animal da China, afetada por um surto de peste suína.

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A receita operacional líquida da Hemmer, tradicional fabricante de molhos e conservas de Blumenau, foi de R$ 269 milhões em 2019. Na comparação com o ano anterior, o crescimento foi de 18%. O lucro líquido dobrou, passando de R$ 5,1 milhões para R$ 10,6 milhões.