A Altenburg, de Blumenau, deu um passo atrás no processo de sucessão. O presidente Rui Altenburg, que se preparava para formalizar a passagem de bastão ainda em 2020, continuará à frente da maior fabricante de travesseiros e uma das principais empresas de cama, mesa e banho do país pelos próximos dois a três anos.

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O executivo Ilton Tarnovski, que construiu carreira na Dudalina e vinha sendo preparado para a função, deixou a empresa. Ele havia sido recrutado em 2017, na condição de vice-presidente. Além de Tarnovski, o diretor comercial Edigar Zimmermann e a diretora de Operações Beth Rachelle, que se tornou a primeira mulher a ocupar um cargo de gestão na Altenburg após ser promovida, em março, também não fazem mais parte da companhia.

As mudanças na alta gestão foram definidas pelo núcleo familiar que administra a Altenburg, que completará 100 anos em 2022. À coluna, a empresa disse reconhecer as contribuições feitas pelos profissionais, mas que tomou o que chamou de “difícil decisão” por uma necessidade de “alinhamento cultural”. Os substitutos para os cargos devem vir do próprio quadro interno.

O movimento não anula, mas prolonga o processo sucessório da Altenburg, já que a transição recua algumas casas. O nome do futuro presidente ainda será definido.

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