A gasolina é a vilã da vez da inflação, mas não é a única que tem pesado no bolso do blumenauense. Gás, materiais de construção, alimentos in natura, alimentos semi-industrializados, materiais de escritório e produtos de limpeza também estão na lista de itens (veja abaixo) que têm colaborado para apertar o orçamento, segundo o Índice de Variação Geral de Preços (IVGP), calculado pela Furb.

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O IVGP acaba sendo o principal termômetro da oscilação de preços na cidade, já que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador oficial da inflação no Brasil, monitora o custo de produtos e serviços em um grupo reduzido de capitais de Estados – nem chega a incluir Florianópolis, por exemplo.

Embora IVGP e IPCA não sejam diretamente comparáveis, por utilizarem metodologias de cálculo distintas, ambos retratam um cenário semelhante de majoração de preços. O indicador medido pela Furb aponta uma inflação acumulada em 10,03% nos últimos 12 meses, considerando agosto como base. Já o IPCA soma alta de 10,25% no período de um ano, mas com o dado mais recente já considerando setembro.

Abaixo, a lista de itens que subiram acima da “inflação blumenauense” no período de um ano.

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