Apesar de oferecer pouco tempo de rádio e televisão, a chapa pura do Podemos na disputa à prefeitura de Blumenau é vista, sob certo aspecto, como um trunfo para Ricardo Alba, o candidato da legenda nas eleições deste ano:
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— Vamos poder escolher a dedo os parceiros — disse Alba sobre uma eventual composição de governo em entrevista ao Jornal do Almoço desta quarta-feira (25).
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Com o discurso eloquente que lhe é peculiar, o ex-deputado estadual, terceiro entrevistado da série de sabatinas que a NSC TV promove nesta semana com os candidatos a prefeito de Blumenau – nesta quinta (26) será a vez de Ana Paula Lima (PT) –, não perdeu a oportunidade de alfinetar adversários que formaram grandes coligações, que para ele representarão “cabides de empregos”.
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Ao longo de meia hora de entrevista, Alba explicou por que mudou tanto de partido ao longo da carreira política e voltou a reforçar promessas de campanha. Entre elas, a construção de duas unidades de pronto-atendimento (UPA) na cidade, uma na região Sul e outra no Norte, para desafogar o atendimento de pequenas e médias complexidades nos hospitais.
Em outros trechos da entrevista, Alba prometeu ainda acabar com a cobrança da taxa mínima de 10% de consumo de água, disse que vai reavaliar o uso de alguns corredores de ônibus para táxis, carros de aplicativo e motos e admitiu que pretende extinguir radares de controle de velocidade nas sinaleiras e a Área Azul nos bairros, algo que segundo ele tem deixado comerciantes “revoltados”.
Na educação, prometeu que em quatro anos de mandato vai oferecer educação em período integral em toda a rede municipal, usando estruturas de apoio como o Complexo do Sesi, o Parque da Artex e a Furb. Alba também disse que vai propor uma reforma para limitar a estrutura administrativa a 12 secretarias e órgãos. Mas, assim como Odair Tramontin (Novo), esquivou-se na hora de nomear quais pastas fundiria ou extinguiria.
Sobre transporte coletivo, Alba disse que a implantação de tarifa zero representaria uma despesa anual entre R$ 80 milhões e R$ 85 milhões e que uma das fontes de custeio seria um fundo de concessões. O candidato do Podemos também sugeriu uma mudança na forma de pagamento, considerando o quilômetro rodado pelos ônibus.
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Assista a entrevista de Ricardo Alba (Podemos) ao Jornal do Almoço na íntegra
Assista às entrevistas anteriores
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