Jorginho Mello (PL) tem uma habilidade que o antecessor Carlos Moisés (Republicanos) custou a entender que é essencial para governar: sabe fazer política, no sentido mais amplo da palavra.

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Nas andanças pelo Estado, seja em visitas às associações de municípios ou em eventos de prefeituras, ele vem abrindo espaço para parlamentares que acompanham as agendas. Deputados estaduais e federais – e até prefeitos e vereadores – sempre terão vez para falar, costuma dizer o governador. Ele repetiu a frase na passagem por Blumenau nesta semana.

A oferta de palanque gratuito alonga as cerimônias, tornando-as muitas vezes enfadonhas para quem é de fora da política. Para o governador, no entanto, representa um gesto estratégico que o aproxima das bases regionais e gera sensação de pertencimento, até mesmo entre aqueles que não são dos aliados mais ferrenhos.

Foi algo que Moisés demorou para compreender, especialmente no início do mandato. O distanciamento dessas mesmas bases mais tarde o afastaria do governo após ser alvo de processos de impeachment.

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Aceno

Cortejado pelo PP, o prefeito Mário Hildebrandt (Podemos) fez um gesto de afago ao partido ao abrir caminho para que o vereador Almir Vieira (PP), presidente da Câmara, assuma interinamente a prefeitura por uma semana, entre os dias 13 e 19 de setembro.

Neste período, Hildebrandt vai à Alemanha, onde participará da abertura da Oktoberfest de Munique. A vice-prefeita, Maria Regina de Souza Soar (PSDB), primeira na linha sucessória, estará em férias.

Troca

O vereador Gilson de Souza está com um pé fora do Patriota. O provável destino do parlamentar será o União Brasil, partido que lhe dá a condição de ser pré-candidato a prefeito de Blumenau em 2024.

Agendas por SC revelam a grande diferença entre Jorginho e Moisés

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