Hering e outras marcas do Grupo Soma passarão a fazer parte da Azzas, novo nome da Arezzo (Foto: Divulgação)
Acionistas da Arezzo e do Grupo Soma, dono da Hering e outras marcas de vestuário, aprovaram nesta terça-feira (18)a fusão entre as duas companhias. A união de negócios resultará na criação de uma nova potência da indústria da moda, já batizada de Azzas. A companhia nasce com faturamento de R$ 12,7 bilhões – considerando os dados consolidados de Arezzo e Soma em 2023 –, 34 marcas e mais de duas mil lojas, entre próprias e franquias.
Na prática, a nova companhia junta a força da Arezzo principalmente no setor de calçados e bolsas com a expertise da Soma em vestuário. Com a incorporação, o Grupo Soma deixará de existir e seus papéis na Bolsa. A Arezzo permanecerá, mas com novo nome, e terá um aumento de capital social de R$ 578,9 milhões, mediante a emissão de 94,5 milhões de novas ações.
A aprovação de acionistas em assembleia se soma ao aval dado por órgãos reguladores de mercado. Antes disso, o alto comando das duas empresas já havia acertado as bases do negócio. As ações da nova companhia formada, com o tíquete AZZA3, começam a ser negociadas na B3 a partir de 1º de agosto.
Relembre grandes empresas de Blumenau que foram vendidas
A Artex foi incorporada nos anos 2000 pela Coteminas (Foto: Reprodução)
A Mega Transformadores foi comprada em 2000 pela multinacional sueco-suíça ABB (Foto: Reprodução)
A Eisenbahn foi comprada em 2008 pelo Grupo Schincariol. Depois, foi negociada com a japonesa Kirin até ser adquirida pela Heineken (Foto: Divulgação)
Em 2008 a francesa Areva, fornecedora de equipamentos de energia, comprou a Waltec, que mais tarde passaria a integrar a Schneider Electric (Foto: Patrick Rodrigues, BD)
Em 2010 a Wheb Sistemas, fabricante de softwares de gestão de saúde, foi comprada pela multinacional Philips (Foto: Patrick Rodrigues, BD)
A Dudalina foi vendida em 2013 para fundos americanos e um ano depois acabou comprada pela Restoque, hoje Veste S.A (Foto: Patrick Rodrigues, NSC Total, BD)
Desde setembro de 2016 a Bermo, fabricante de válvulas e equipamentos industriais, faz parte do Grupo ARI Armaturen, da Alemanha (Foto: Divulgação)
A Baumgarten não foi vendida, mas em 2016 anunciou uma fusão com duas empresas alemãs que deu origem à All4Labels (Foto: Divulgação)
Em 2017, a CM Hospitalar, dona do Grupo Mafra (atual Viveo), anunciou a compra da Cremer (Foto: Luís Carlos Kriewall Filho, Especial, BD)
Desenvolvedora de softwares de gestão logística, a HBSIS foi comprada em 2019 pela cervejaria Ambev (Foto: Divulgação)
Em março de 2021, a Viveo comprou o Grupo FW, fabricante de lenços umedecidos e dona da marca Feel Clean (Foto: Patrick Rodrigues, NSC Total, BD)
Em 2021 a Cia. Hering aceitou uma proposta de compra do Grupo Soma (Foto: Patrick Rodrigues, NSC Total, BD)
Em 2021 a Hemmer foi comprada pela multinacional Kraft Heinz (Foto: Artur Moser, NSC Total, BD)
A Unimestre, que desenvolvia sistemas de gestão educacional, foi comprada em outubro de 2021 pela Plataforma A+ (Foto: Divulgação)
Em 2021 a fintech PagueVeloz aceitou uma proposta de compra feita pela Serasa (Foto: Pedro Machado, NSC Total, BD)
A agência de marketing digital A7B foi comprada em 2021 pela Adtail, empresa gaúcha do mesmo ramo (Foto: Divulgação)
Em 2021, o Laboratório Hemos foi comprado pelo Grupo Sabin, uma das principais empresas de medicina diagnóstica do Brasil (Foto: Divulgação)
Em 2021, a startup Velo foi comprada pela QuintoAndar, plataforma de moradia (Foto: Reprodução)
Em dezembro de 2021, a marca Sulfabril foi arrematada em leilão pela companhia têxtil catarinense Lunelli (Foto: Lucas Amorelli, BD)
A Movidesk, que oferece soluções tecnológicas de atendimento e suporte a clientes, foi comprada em dezembro de 2021 pela companhia gaúcha Zenvia (Foto: Divulgação)
Em 2021, a fabricante de etiquetas, tags e acessórios de moda Tecnoblu foi comprada pela canadense CCL Industries (Foto: Divulgação)