Indústria têxtil é um dos destaques do Vale (Foto: Patrick Rodrigues, Arquivo NSC Total)
No primeiro semestre deste ano, uma região de Santa Catarina só perdeu para a Grande São Paulo, porção mais populosa do país, na geração de novos empregos na indústria. Entre janeiro e junho, o Vale do Itajaí criou 11.754 postos de trabalho formais, com carteira assinada, nesse setor. Na região metropolitana paulista, o saldo foi de 21.053 vagas.
O levantamento que coloca o Vale como a segunda mesorregião nacional mais pujante na criação de empregos na indústria foi feito pela Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc). A entidade compilou dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Para a Facisc, o resultado foi impulsionado pelo crescimento da produção industrial em diversos setores, sobretudo os ligados a itens domésticos. A federação considera ainda que o dinamismo do mercado de trabalho e o crescimento do rendimento médio dos trabalhadores acima da inflação permitiu o crescimento do consumo das famílias.
A presidente interina da Facisc, Rita Conti, cita a indústria têxtil – produção de itens de cama, mesa e banho e artigos de confecção – como uma das responsáveis pelo resultado. Cidades como Blumenau e Brusque são destaques regionais neste setor, que vem, segundo a entidade, registrando crescimento três vezes maior que a média nacional.
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Os setores de equipamentos elétricos, produtos de metal e máquinas e equipamentos para a indústria também tiveram bom ritmo de contratações, segundo o levantamento da Facisc. Para Rita, empresas também aproveitaram o momento para investir na ampliação da capacidade produtiva.
Litoral
No Litoral Norte, Itajaí se destacou com a criação de 1.405 novas vagas na indústria no primeiro semestre de 2024, resultado puxado pelo setor de alimentos – principalmente a produção de pescados. A Facisc também cita Itapema e Balneário Camboriú com bons números de novas vagas na construção civil no período – 1.476 e 956, respectivamente –, fruto da incorporação de novos empreendimentos imobiliários.
Quanto as empresas de SC na Bolsa faturaram e lucraram em 2023
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BRF – Receita líquida: R$ 53,6 bilhões (-0,35%). Prejuízo líquido: R$ 1,86 bilhão, havia sido de R$ 3,1 bilhões em 2022 (Foto: Divulgação)
Statkraft – Receita líquida: R$ 944,6 milhões (+9,6%). Lucro líquido: R$ 380,9 milhões (+60,2%) (Foto: Divulgação)
Karsten – Receita líquida: R$ 667,9 milhões (+9%). Lucro líquido: R$ 42,1 milhões. Teve prejuízo de R$ 21,6 milhões em 2022 (Foto: Divulgação)
Dohler – Receita líquida: R$ 618,1 milhões (-2,7%). Lucro líquido: R$ 467 mil (-86,5%) (Foto: Divulgação)
Metisa – Receita líquida: R$ 572,8 milhões (-28,2%). Lucro líquido: R$ 87,2 milhões (-4,9%) (Foto: Divulgação)
Altona – Receita líquida: R$ 495,4 milhões (+0,7%). Lucro líquido: R$ 49,3 milhões (+33,2%) (Foto: Patrick Rodrigues, Arquivo NSC Total)
Metalúrgica Riosulense – Receita líquida: R$ 341,4 milhões (-13,2%). Lucro líquido: R$ 54,1 milhões (-18,7%) (Foto: Divulgação)
Teka – Receita líquida: R$ 297,6 milhões (+11,8%). Prejuízo líquido: R$ 151,5 milhões. Teve prejuízo de R$ 160 milhões em 2022 (Foto: Patrick Rodrigues, Arquivo NSC Total)