O Senna Tower, que será o mais alto prédio residencial do mundo, está adicionando mais um item à sua coleção de superlativos. O empreendimento da FG, em Balneário Camboriú, deve consumir nada mais, nada menos do que 133.358 metros cúbicos de concreto. Para efeitos de comparação, isso equivale a 53 piscinas olímpicas cheias e 22 edifícios de 20 andares. Seriam necessárias pouco mais de 16 mil viagens de caminhão betoneira para transportar esse volume. Não há registro de nada parecido no mercado imobiliário brasileiro.

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Para dar conta de tanta demanda, a FG formalizou parceria com a Votorantim Cimentos, peso-pesado do setor, e a blumenauense Max Mohr. Ambas vão fornecer concreto de altíssimo desempenho para a construção do empreendimento. O material será fruto de um extenso processo de pesquisa e desenvolvimento liderado pela Tall Solutions, empresa do Grupo FG especializada em soluções para superedifícios.

Segundo a FG, esse concreto de ultra resistência atenderá requisitos extremos de carga estrutural, durabilidade e desempenho térmico. Nos termos da parceria, a Votorantim entrará com a matéria-prima, enquanto a Max Mohr ficará responsável por toda a engenharia de concretagem, controle tecnológico e logística da operação. A empresa de Blumenau já trabalhou com a FG antes, fornecendo para o Infinity Coast, da mesma construtora, o primeiro arranha-céu do Brasil a superar os 200 metros de altura.

Veja imagens do projeto do Senna Tower…

…e como será um apartamento por dentro

O presidente da FG, Jean Graciola, diz que o Senna Tower, mais do que um edifício, é uma “declaração de capacidade técnica, inovação e ambição da engenharia brasileira”. O empreendimento, em homenagem ao icônico piloto brasileiro, terá 228 apartamentos com preços que podem chegar a R$ 300 milhões. O investimento na construção será superior a R$ 3 bilhões.

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