Lançado nesta segunda-feira (22) pelo governo Lula 3, o programa Nova Indústria Brasil, que pretende destinar R$ 300 bilhões em financiamentos para estimular o setor até 2026, foi inicialmente bem recebido pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc). O presidente da entidade, Mario Cezar de Aguiar, considera “muito bem-vindas” medidas que buscam favorecer a atividade produtiva.
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— Logicamente é um documento bastante extenso, que tem que ser bem avaliado. Mas inicialmente avaliamos como uma medida muito boa para a indústria brasileira e principalmente catarinense — considera o dirigente, que acrescenta que o setor precisa ser capitalizado para poder inovar.
Dúvidas dos industriais catarinenses sobre a iniciativa devem ser esclarecidas nesta sexta-feira (26), quando o vice-presidente e ministro de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), participará de reunião da Fiesc em Florianópolis. Durante o encontro, a entidade entregará a Alckmin um documento com uma lista de demandas da indústria catarinense. Como é praxe, necessidades ligadas à infraestrutura serão destaque.
O programa
O Nova Indústria Brasil se valerá de subsídios, empréstimos com juros reduzidos e incentivos tributários para fomentar setores considerados estratégicos da economia, como agroindústria, saúde, infraestrutura urbana, tecnologia da informação, bioeconomia, saneamento, mobilidade e defesa. A maior parte dos recursos virá do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii).
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O programa tem seis missões ligadas à modernização do parque industrial nacional, transição ecológica e ampliação da autonomia. Algumas das metas incluem a ampliação da produção de remédios, vacinas e equipamentos e dispositivos médicos, aumentar a mecanização da agricultura familiar e diminuir o tempo de deslocamento das pessoas de casa para o trabalho, além de uma maior digitalização das empresas.
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