Polo nacional de produção de artigos têxteis e bicicletas, da indústria gráfica e da tecnologia da informação, entre outros ramos, Blumenau vai acrescentar mais um setor da economia na lista de referências na economia.

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A nova fábrica que a Viveo, gigante da área da saúde, está construindo dentro da unidade de adesivos da Cremer, no bairro Salto Weissbach, será a principal do país na confecção de lenços umedecidos, usados para limpeza e higienização da pele. Depois de pronta, a planta ficará responsável por cerca da metade da fabricação nacional desse tipo de produto.

— Hoje, a produção que a gente tem tanto na FW quanto na Daviso representa cerca de 50% de todo o lenço umedecido produzido no Brasil. Isso vai sair dessa unidade nova. Blumenau pode se orgulhar disso — diz o diretor industrial da Viveo, Leandro Xavier.

Com 8 mil metros quadrados de área construída e investimento de cerca de R$ 20 milhões, a nova fábrica, em fase final de obras, vai unificar a produção de lenços umedecidos, de marcas como a Piquitucho, atualmente espalhadas em duas unidades: uma em Blumenau, da FW, e outra em São Paulo, da Daviso.

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Fotos mostram estágio das obras da nova fábrica

Ambas as empresas foram compradas pela Viveo em 2021, ano em que a dona da Cremer entrou nesse nicho de mercado.

— Nossa estratégia é consolidar essas operações até por questões de sinergias industriais. Além de ter um site só facilitando a gestão, também tem uma questão de ampliação da nossa capacidade produtiva, consolidando nossa posição de liderança no mercado de lenços umedecidos no Brasil — acrescenta Xavier.

A projeção é que a nova fábrica, que agora deve ficar pronta em março de 2025, amplie em 20% a produção de lenços umedecidos da companhia, para 12 milhões de pacotes mensais. Além disso, o investimento deve gerar em torno de 120 novos empregos.

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A unidade já foi pensada mirando possíveis ampliações no futuro. Segundo Xavier, há espaço para dobrá-la de tamanho se houver demanda.

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