Pelo quinto ano seguido o brusquense Ivan Jasper comanda a organização do evento O Negócio da Moda (ONDM), que reunirá 800 pessoas por dia entre terça e quinta-feira em Camboriú. A programação de 2019 vai abordar temas como marketing, design, comportamento, inovação e sustentabilidade, com nomes de peso da área no palco – a relação completa está disponível em ondm.com.br. Para os convidados e público não faltarão, claro, oportunidades para trocas de conhecimento, contatos e prospecção de negócios.

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Que tendências o evento vai abordar?

Cada dia tem uma programação diferente, e o público também é bastante diferenciado de um dia para o outro. No primeiro dia vamos falar de business e marketing para CEOs, administradores, diretores de marketing, pessoas de processo decisório. No segundo dia falaremos de design e comportamento, e aí vai entrar alguma coisa de tendência. No terceiro a gente fala sobre inovações e sustentabilidade. É o primeiro ano que a gente está tratando esse tema específico em um dia, porque hoje as startups e as novas tecnologias ajudam muito no varejo e também não há como fugir da sustentabilidade.

O que você enxerga como grande desafio da indústria da moda catarinense hoje?

Estamos à frente em termos de processos. O que falta é se posicionar mais no mercado. A gente precisa aprender a bater mais no peito e dizer que somos bons. O ONDM trabalha muito forte essa questão do endomarketing, de acreditar na gente. Precisamos nos posicionar, não como uma marca sozinha, mas como um produto made in Santa Catarina, mostrando que ele tem qualidade e é fantástico. Depois, quando formos vender as nossas marcas, é outra esfera, cada uma tem seu conceito.

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Qual a importância de as marcas investirem em design em um mercado onde a concorrência é cada vez maior e o consumidor, mais criterioso?

O design pesa quase 50% ainda. Isso desde a questão da cor ou estampa da estação, o comportamento de como se está consumido isso e até a modelagem. Hoje tem nicho de mercado para tudo e até design específico para ambos os sexos. Parece ser simples, mas não é, porque existe um esforço muito grande para que isso seja bem feito. É natural que as pessoas queiram se sentir bem e queiram fazer parte de determinadas tribos. Isso ainda continua.