Morreu na praia a tentativa de acabar com os pontos facultativos na administração pública municipal de Pomerode. O projeto de lei de iniciativa popular que previa uma alteração na Lei Orgânica do Município proibindo a concessão da folga remunerada em dias úteis foi rejeitado pela maioria dos vereadores. A votação foi na sessão da noite de terça-feira e somou cinco votos contrário e quatro favoráveis.

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Com isso, encerra-se, pelo menos por enquanto, uma discussão que mobilizou lideranças políticas e empresariais da cidade. O projeto de lei foi encaminhado por entidades da cidade amparadas por um abaixo-assinado com mais de 1,6 mil eleitores de Pomerode.

Luta continua

As associações de Pomerode que trabalharam com a comunidade para derrubar os pontos facultativos na cidade não desistiram com a rejeição da maioria dos vereadores. Vão encaminhar ao prefeito Ércio Kriek um pedido para que ele encaminhe um projeto de lei com o mesmo teor.

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Alguns vereadores que votaram contra o fim dos pontos facultativos disseram que assim o fizeram porque o projeto só poderia ter vindo do gabinete do prefeito e não por iniciativa popular.

Exemplo de Timbó

Ao prefeito interessado em acabar com a folga remunerada no serviço público municipal, basta seguir o exemplo de Timbó. Consta que na cidade vizinha não há ponto facultativo desde 2009. Começou na administração de Laércio Schuster Júnior a filosofia que hoje é mantida com o prefeito Jorge Kruger.