Servidores públicos municipais da educação de Blumenau lotaram o plenário da Câmara Municipal nesta quinta-feira. Ouviram, logo no início da sessão, o líder do governo, vereador Alexandre Matias (PSDB), dizer que o projeto de lei que altera o regime de contratação dos profissionais Admitidos em Caráter Temporário (ACTs) e diminui as gratificações dos diretores não seria votado naquela sessão. Disse ele que a pauta seria melhor discutida o que gerou um certo alívio naqueles que lutavam pela manutenção dos direitos.
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O projeto tramita em regime de urgência e tem 45 dias para ser votado. Ou seja, considerando o recesso de fim de ano, existe a possibilidade de que ele seja apenas apreciado em fevereiro, mas o Executivo tem pressa e gostaria de ver a proposta aprovada ainda em 2018 para fazer valer as mudanças em 2019. Resta saber como a discussão do projeto será conduzida na Câmara.
Os professores temiam que o projeto ganhasse trâmite urgentíssimo, o que não ocorreu. Nem mesmo a Comissão de Constituição e Justiça discutiu a proposta na última reunião.
Várias foram as manifestações sobre o tema. Até mesmo o vereador Bruno Cunha (PSB), correligionário do prefeito Mário Hildebrandt (PSB), se colocou contrário ao projeto da maneira que ele foi encaminhado. Já o vereador Adriano Pereira sugeriu a realização de uma audiência.
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A diretora Rosecler Deschamps representou os demais colegas e usou a tribuna para dizer que o escalonamento proposto para a gratificação dos diretores é “simplista”. Ela sugeriu que fosse criada uma comissão de profissionais da educação para discutir o tema e acompanhar o trâmite da proposta.