Tramita na Câmara Municipal de Blumenau um projeto de lei que autoriza o aproveitamento do bagaço da cevada na produção de alimentos para humanos, ração para animais e outras possibilidades. O texto é do vereador Alexandre Caminha e tem como objetivo, segundo ele, acabar com um mal-entendido.

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Hoje a fiscalização atende norma do Ministério da Agricultura que obriga o empresário a providenciar o “adequado” tratamento do resíduo, o que gera custos para a cervejaria e nem sempre garante a destinação mais sustentável para o material. Cervejeiro consultado pela coluna conta que para cada mil litros de cerveja são gerados 260 quilos de bagaço que hoje devem ir para um aterro sanitário.

Consta que em diversos países o bagaço da cevada é usado com sucesso na alimentação de animais, aumentando a produção de leite no gado leiteiro, por exemplo. Por outro lado, diz o secretário do Meio Ambiente e Sustentabilidade, Éder Boron, que por ser um resíduo úmido, existe a possibilidade de propagação de fungos, o que pode prejudicar o gado.

Ou seja, uma legislação bem embasada pode ajudar muito na definição do destino correto para o resíduo. Basta uma consulta no Google para saber, por exemplo, que tem gente fazendo até brownie com o que sobra da produção de cerveja.

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