O presidente da Câmara Municipal de Blumenau, Marcos da Rosa (DEM), fará chegar hoje ao presidente da Associação Empresarial de Blumenau (Acib), Avelino Lombardi, uma resposta à proposta feita pelas entidades empresariais da cidade para que o Legislativo use melhor o dinheiro público. O democrata disse que não se trata de uma negativa, mas sim de um documento que mostra que a Câmara já vem economizando em diversos itens e que não tem como adotar algumas das medidas sugeridas.

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Entre as sugestões — frutos de estudos — Acib, Ampe, CDL, Codeic, Intersindical Patronal e OAB pediram a redução de até 133 cargos da atual estrutura, sendo 82 cargos comissionados, profissionais terceirizados e estagiários e 51 servidores efetivos que seria reduzidos ao longo do tempo. A medida poderia resultar numa economia anual de R$ 11 milhões, segundo estudo feito pelas entidades.

— Não vou mandar embora minha chefe de gabinete e nem um assessor de cada vereador para colocar no lugar servidores de carreira. Há uma questão legal que tem que ser observada — disse o presidente enaltecendo que serão anexados pareceres dos advogados da Câmara que explicam esses impedimentos legais.

"Merecíamos aplausos"

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Marcos da Rosa deixou claro que, na opinião dele, a Câmara já está no caminho certo, fazendo o dever de casa e abraçando a causa da “austeridade e da economia”.

— Nós merecíamos aplauso por isso — disse na tribuna durante a sessão de ontem.

Durante a fala ele apresentou diversos gráficos que demonstram a economia que a Câmara faz em alguns itens. Citou menores gastos com combustível, telefone celular, despesas com diárias, passagens e locomoção, entre outras.

Inaceitável

O presidente da Associação Empresarial de Blumenau (Acib), Avelino Lombardi, deve receber a resposta oficial da Câmara hoje pela manhã. Ontem ele deixou claro que não dá pra admitir o aumento de mais de 90% no número de pessoas trabalhando na Câmara em pouco mais de cinco anos.

— Não dá para aceitar isso.

Lombardi deixou claro que o grupo não vai deixar de trabalhar para que o dinheiro público seja melhor empregado.

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