No próximo dia 21 de maio uma equipe de quatro pessoas do projeto Carnívoros vai a campo para reiniciar os trabalhos de identificação e monitoramento de pumas no Parque Nacional da Serra do Itajaí. Na unidade de conservação que tem território distribuído em nove municípios – entre eles, Blumenau – os pesquisadores passarão duas semanas no meio do mato para montar armadilhas, capturar os felinos e colocar, em dois deles, uma coleira especial equipada com tecnologia de localização via satélite.

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Com o equipamento, será possível estudar os hábitos destes animais, ajudar na preservação da espécie ameaçada de extinção e identificar áreas prioritárias dentro do parque, contribuindo com a conservação de outras espécies e do meio ambiente como um todo.

A ação marca o reinício das atividades do projeto depois de quatro anos sem dinheiro. De 2014 para cá, só atividades voluntárias foram desenvolvidas, especialmente as ligadas à educação ambiental, que atingiram mais de 5 mil pessoas, segundo a bióloga do Instituto Caeté-Açu Cintia Gruener.

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A retomada dos trabalhos só será possível graças a um termo de cooperação técnica assinado entre ICMBio – por meio do o Centro Nacional de Conservação de Mamíferos Carnívoros (Cenap) –, Instituto Caeté-Açu e o Zoo de Pomerode, novo apoiador da iniciativa. As coleiras, por exemplo, foram comparadas pelo zoológico em investimento de R$ 45 mil.

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Com o apoio do zoológico, o trabalho do projeto Carnívoros está garantido por três anos. Além de monitorar alguns animais, os pesquisadores também querem verificar se a população de pumas na região aumentou ou diminuiu. Em 2010, foram localizados quatro animais na área de preservação.

Outras atividades em campo e de educação ambiental estão sendo planejadas para esse período.