Esse desespero de muitos por intervenção militar mais parece fruto de uma certa síndrome em que as pessoas precisam resolver todos os problemas da maneira mais rápida possível. É como aquele sujeito que tem sobrepeso e não mede esforço para passar por uma cirurgia bariátrica sem a devida indicação médica. Tem preguiça de todo o lento caminho de uma dieta balanceada e uma atividade física, muito mais eficientes e com resultados mais duráveis e saudáveis.
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Temos que assumir a culpa do nosso fracasso como eleitores. Ajudamos a empoderar gente má e em muitos casos tínhamos a perfeita noção disso. Ao trocar gasolina, cimento ou cargo por voto, temos a comprovação de que quem está no poder é, de fato, nossa representação. Nosso espelho. E se a imagem não é boa, nós é que temos que mudar.
O caminho é árduo e longo. Os resultados não virão a galope. Nosso foco deve estar no futuro, no país que queremos para nossos filhos e netos. Com perseverança e determinação, sem fraquejar, viveremos melhor e por mais tempo.
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