
Rogério Corrêa Marques Junior nasceu em Blumenau em 1986. É fruto da união de um pastor e uma dona de casa que também trabalhou como cozinheira. Naquela época eles moravam no bairro Velha onde ele tinha por hábito brincar com os amigos da rua. Junior Marques, como é conhecido, tem duas irmãs. Ele é o filho do meio.
Continua depois da publicidade
O ofício do pai levou a família para várias cidades. Primeiro, quando ele tinha cinco anos de idade, todos foram para Joinville, onde Junior teve o primeiro contato com a música e os teclados. Ele se aventurou num instrumento que o pai mantinha em casa para, por conta própria, aprender os primeiros acordes. Não demorou muito e ele começou a frequentar aulas de música.
Depois de cinco anos a família foi para Aracaju. Na capital nordestina o pequeno Junior foi estudar no Conservatório de Música de Sergipe. É de lá que ele traz as bases da formação e do estilo que adotaria profissionalmente no futuro, ouvindo e convivendo com músicos dos mais diferentes gêneros e instrumentos.
Seis anos se passaram e mais uma vez a família se mudava. Desta vez para Timbó. Foi lá que Junior começou, ainda adolescente, a dar aulas de música na Fundação Cultural da cidade. Foi também no Vale do Itajaí que ele começou a estudar Publicidade e Propaganda na Uniasselvi e trabalhar na área, tanto em Timbó quanto em Blumenau.
Continua depois da publicidade
Uma proposta irrecusável fez com que o jovem publicitário e músico arrumasse as malas e fosse morar em Florianópolis. Lá ele trabalhou numa grande agência de publicidade e se dedicou mais a esse ofício do que à música. Ainda assim, tocou baixo numa banda de rock clássico que formou com amigos.
Música como profissão
Dois anos e meio depois Junior veio para Blumenau assumir a diretoria de criação de uma agência de Blumenau. Na cidade, onde também já estavam morando os pais dele, ele reatou com a música. Enquanto ele atuava na publicidade — seja na agência que o contratou ou na que criou anos mais tarde — ele encontrou a cantora Mareike e passou a fazer parte da banda que a acompanhava. Outros trabalhos com músicos da região surgiram.
Depois de alguns anos, Junior vendeu a agência que havia criado e começou a se dedicar a um novo negócio. Com um sócio abriu uma fábrica de coleiras e guias para cães, ofício que tem até hoje. Na mesma época, ele também tocava com o grupo Eu & Minha Banda e conheceu, num show no Obs, o cantor Vitor Kley, de Balneário Camboriú.
Sucesso
Logo veio o convite para fazer parte da banda de Kley, que iniciava naquele momento um projeto grandioso e que hoje se mostra cheio de sucesso. Foi uma jornada repleta de desafios até a música O Sol estourar em todo o Brasil e no exterior. Junior conta que antes eles chegaram a tocar para 10 pessoas e depois do sucesso já se apresentaram para 40 mil. Fizeram mais de 150 shows em um ano e estiveram três vezes em Portugal.
Continua depois da publicidade
Vitor Kley chama Junior Marques de “maestro”. Provavelmente pela qualidade do trabalho como arranjador, uma das especialidades dele, ou pelo fato de estar sempre opinando sobre a melhor maneira de executar as canções no show.
Nas horas vagas o músico blumenauense busca inspiração na música dos outros e se senta para assistir a algumas séries na TV. Com a esposa Mayla ele vive num apartamento no bairro Itoupava Norte, espaço que é compartilhado com seis gatos. O casal espera a primeira filha, Maju, para maio. Outro filho deve vir na área musical. Junior prepara um trabalho autoral em que ele toca e canta. O album deve ser lançado ainda em 2020. Se a nova rotina de pai permitir.