Nem nos mais belos sonhos — pelos menos nos meus — é possível imaginar que o novo Frohsinn será erguido até dezembro deste ano, como está determinado no contrato de concessão assinado entre a prefeitura de Blumenau e a BPR01 Restaurante Eireli, empresa que também controla os restaurantes Indaiá em Itapema e Florianópolis.
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Depois do projeto ser aprovado pelo Conselho Municipal do Patrimônio Cultural Edificado e em parte avaliado pelo Conselho Municipal de Planejamento Urbano (Coplan), os empreendedores ainda terão que apresentar o Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) e aguardar o agendamento de uma audiência pública para que a comunidade possa conhecer a proposta e opinar.
Isso sem falar na necessidade da licença ambiental junto à Fundação Municipal do Meio Ambiente (Faema), da aprovação definitiva por parte do Coplan depois da audiência e de aguardar o trâmite na Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (Sedur), que emite o alvará de construção.
Vai ficar para 2020. Na melhor das hipóteses.
Prorrogação
O secretário municipal de Turismo, Ricardo Stodieck, está tranquilo em relação aos prazos. Diz que um pedido de prorrogação deve ser encaminhado pelo empreendedor, já que o projeto é bem maior que o vislumbrado na elaboração da concessão e na assinatura do contrato.
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O pedido deve ser feito quando a obra for iniciada e não depender mais do poder público. Só nessas condições será possível elaborar um cronograma confiável para o andamento da obra.