Duas investigações estão em andamento no Ministério Público em Blumenau para saber causas, consequências e, principalmente, como acabar com o mau cheiro gerado pela Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) da BRK Ambiental no bairro Garcia.

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Segundo o promotor Leonardo Todeschini, da 13ª Promotoria de Justiça, um dos inquéritos abertos apura informações sobre a operação regular da estação. O outro investiga os episódios de mau cheiro, que surgiram com maior frequência durante a reforma de um dos tanques da ETE, no segundo semestre do ano passado.

Denúncias

O trabalho da promotoria foi motivado pelos moradores da região do Garcia e do Jardim Blumenau que se queixaram do forte odor que com frequência invade as casas. Todeschini diz que um grupo técnico foi formado por profissionais da Agência Intermunicipal de Regulação do Médio Vale do Itajaí (Agir), Samae, Fundação Municipal do Meio Ambiente (Faema) e Instituto do Meio Ambiente (IMA). São eles que devem apurar as causas e sugerir soluções para o problema.

Problema estava previsto

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Da BRK Ambiental vem a informação de que a responsável pela coleta e tratamento do esgoto na cidade colabora com o trabalho do Ministério Público. A empresa contratou um estudo antes da reforma de um dos tanques para dimensionar o impacto na comunidade. Com base nisso, antes do início da obra emitiu alertas em meios de comunicação e na comunidade mais próxima alertando que a incidência de mau cheiro poderia aumentar durante a obra.

Normalidade

O problema de fato ocorreu, principalmente nos meses de junho, julho e agosto. De setembro para cá, segundo a BRK, o desconforto vem diminuindo e deve voltar aos parâmetros normais a partir de agora, quando o tanque reformado voltou a funcionar normalmente.

A empresa também contratou uma consultoria com a Universidade Federal de Santa Ca